As novidades do mundo do café

Todos sabemos que a xícara de expresso que chega até nos na mesa da cafeteria tem muita história para contar, porque do momento que a semente foi lançada ao solo até o momento da extração pelo barista o café passou por uma complexa série de alterações e preparo.Trabalhando como uma engrenagem, o fruto é tirado do pé e segue um caminho com muitos estágios até chegar à xícara de alguém. A última etapa desta engrenagem é o barista, e não por ser a ultima não é menos importante, muito pelo contrário o expresso deve ser tão levado a sério que se extraído de forma incorreta ou por alguém que não entende do processo, toda uma cadeia fica comprometida e pode até se perder. Aqui no Brasil, a função ganhou esse nome há pouco mais de dez anos. Mas pelo que ele é responsável? Essencialmente, esse profissional prepara o café e as bebidas que tenham o grão como base. Mas, com o crescimento do mercado de café especial e de qualidade, ganhou novo status no mundo da gastronomia e, hoje, é conhecedor e atuante em outros estágios da cadeia cafeeira.
Uma vez ao ano campeonatos mundiais, com diferentes categorias, que colocam em destaque todas as habilidades dos baristas acontece num lugar diferente do país. Realizados dentro de feiras de negócios, os campeonatos mostram soluções profissionais que ainda nem imaginamos ver em cafeterias pelo mundo.

E aqui reproduzimos na íntegra algumas novidades selecionadas para os leitores da revista Espresso, e o EspressoDiario traz para refrescar a memória de seus leitores. Acompanhe:

O café natural mais presente
Durante muito tempo o café natural foi visto como vilão. Como ele é um fruto mais sensível à fermentação em terreiro, pois seca com a casca, acabava sendo descartado nas apresentações. Hoje, com novas técnicas nas fazendas para o processamento do fruto, o natural apresenta qualidades de doçura que são superiores aos cafés lavados e cerejas descascados. A barista japonesa Miki Suzuki optou por um blend de café natural e conquistou o quarto lugar.O que pode mudar para o consumidor? Cafés naturais, quando melhoram a qualidade, aumentam a possibilidade de novos sabores nas xícaras. No Brasil, este método de processar café é o mais usado pelos produtores que, a cada dia, evoluem as técnicas no campo para obter ótimos resultados.

Métodos de preparo de café
Na competição mundial, o preparo do espresso é obrigatório como ingrediente-base para os drinques de criação. Porém, os baristas estão usando outros métodos de preparo para acrescentar a suas bebidas. Utensílios criados mais recentemente para o café filtrado, como a Hario V60 e a Clever, foram amplamente aproveitados para infusões de folhas, cascas do café e, claro, o próprio café moído. Esses processos são práticos e, com um produto de qualidade, resultam em bebidas limpas.O que pode mudar para o consumidor? A versatilidade de tipos de preparo proporciona experiências sensoriais diversas e abre possibilidades para se conhecer a complexidade do café.

Café não é só um grão
O café é um fruto complexo, com casca, mucilagem e grão. E por que não usar todas as partes dele? Foi com esse princípio que trabalhou o salvadorenho Alejandro Mendez, em 2011, quando ganhou o mundial. Este ano, novamente a desconstrução do grão foi utilizada. Desde a colheita, o guatemalteco Raul Rodas se envolveu nos processos de beneficiamento, secagem e depois na torra. Ele trouxe cascas de café, o grão com a mucilagem e também o fruto inteiro. Fez infusões usando a Clever e lançou mão de torras claríssimas para testar o pó de café ainda “cru”. Provou que o café não é só um grão.O que pode mudar para o consumidor? Não é fácil inserir o fruto fresco para clientes em cafeterias pelo Brasil. Mas, por sermos um país produtor, algumas dessasexperiências podem ser testadas em bebidas com edições limitadas na época da colheita.

QUE TIPOS DE CAMPEONATOS EXISTEM?
Campeonatos tradicionais de preparo de café, como o World Barista Championship (o mundial da categoria), o World Cup Tasters Championship (de prova de café), o World Brewers Cup (de preparo de café filtrado), o Cezve-Ibrik Championship (de café turco) e o novo Coffee Roasting Challenge (de torra), além do World Coffee in Good Spirits (de café com bebida alcoólica) e World Latte Art (de desenho com leite no café).

Baristas na torra
A torra é uma das etapas mais importantes da cadeia do café. Os baristas sabem disso e têm cada vez mais controle deste processo. Acompanhar de perto os grãos verdes se transformarem em grãos torrados demanda muito treino, testes e provas dos cafés. Segundos fazem diferença, e a escolha dos melhores grãos dá um resultado final muito distinto. E, por isso, crescem os estabelecimentos que buscam torrefadores compactos para fazer os próprios perfis de torra.O que pode mudar para o consumidor? Cafés torrados nas cafeterias são mais frescos e podem resultar em microlotes especiais, depois de o barista fazer muitos testes com o torrador.

Cafés de origem única
Os blends com diferentes grãos de origens diversas eram amplamente usados nas apresentações e nas cafeterias pelo mundo. Hoje, a valorização também passou a ser para os grãos de origem única, que têm nas características principais o fato de serem produzidos em uma fazenda ou região e não serem misturados a outros grãos. O uso de cafés como base para blends permanece, mas notas particulares de sabor estão mais valorizadas.O que pode mudar para o consumidor? O café brasileiro era amplamente usado como base para blends no mundo todo e não conhecíamos as características particulares de cada propriedade. Hoje é possível provar nas cafeterias grãos especiais em microlotes de fazendas nacionais.

O chá como referência
Assim como o café, o chá é preparado por meio de infusões. Esta similaridade é, muitas vezes, usada pelos baristas durante as apresentações para fazer relação entre os produtos. Neste ano, o mexicano Fabrizio Ramírez Sención trouxe utensílios de chá para servir seu café e também ousou ao preparar uma infusão com folhas de café e alguns sabores básicos do fruto em seu drinque. A técnica usada remetia ao preparo de chá oriental.O que pode mudar para o consumidor? O chá gourmet já entrou com grande força no Brasil e a integração com o café só faz crescer ainda mais este mercado de bebidas ligadas ao encontro e ao bem-estar.

O nível está mais alto
Europeus sempre dominaram as finais das competições nos últimos dez anos. Mas, atualmente, americanos do Norte e do Sul e orientais vêm também se destacando nas apresentações. O mundo do café ficou globalizado e novidades chegam a todas as partes do mundo de forma muito rápida, através de vídeos, treinamentos e intercâmbios entre profissionais. Assim, o nível dos baristas que competem é similar e leva ao acirramento a cada ano.O que pode mudar para o consumidor? Equipamentos, técnicas e métodos, quando chegam quase simultaneamente aos países consumidores de café, elevam o nível de conhecimento dos apreciadores e aumentam as possibilidades de mais pessoas gostarem de ter uma experiência nova com a bebida.

O filtrado é cool
Baristas que participam do mundial estão migrando para o Brewers Cup, o campeonato de preparo de café filtrado. O utensílio escolhido para fazer o café pode ser aeropress, french press, Hario V60, Clever, entre outros que mostrem a habilidade do barista na escolha do grão, da torra, da moagem e do tempo de infusão. Estes preparos estão cada vez mais presentes em cafeterias pelo mundo.O que pode mudar para o consumidor? Um mesmo café pode se modificar muito ao ser preparado em métodos distintos. A oportunidade de identificar estas diferenças e comparar as notas da bebida pode ser mais sentida pelos apreciadores de café por todo o Brasil.

Contato direto com o produtor
O décimo item e o mais importante. A relação entre cafeicultor e barista. Antes inexistente, hoje muito estreita. Baristas de todas as partes do mundo querem conhecer o rosto de quem colheu seu café. Querem saber se eles utilizam boas práticas sociais e ambientais, quais processamentos usam nas fazendas e até viajar para conhecer as propriedades. Esta intimidade fez com que as trocas entre as pontas fosse muito enriquecedora para o crescimento de toda a cadeia de apaixonados pelo café.O que pode mudar para o consumidor? Uma revolução no mercado de café vem buscando um futuro sustentável para o produto. Comércio justo que beneficie toda uma cadeia passa desde a fazenda até chegar ao apreciador, que é quem mais ganha com toda essa integração que vem ocorrendo.

Fonte:
http://revistaespresso.uol.com.br/barista/agora-e-na-coreia-o-mundial-de-latte-art-e-coffee-in-good-spirits.html

O café – o novo vinho do mundo

Há quem aprecie um bom vinho num final de tarde, inicio de noite, após um dia inteiro de trabalho, ou num final de semana de descanso, atitude de muita valia e bom gosto, apenas uma taça e há uma sensação de leveza e relaxamento. No entanto, como dito no artigo anterior o álcool tem a péssima desvantagem de tornar-nos letárgicos, e não a toa após um bom vinho, não hesitamos em dormir. E é aqui que entra o café, que há muito tempo era apenas uma simples bebida presente nas mesas de café da manhã, mas que de uma forma frenética se transformou numa paixão e há quem arrisque deste ter se transformado uma nova forma, mais saudável, para o momento de relaxamento e prazer, o café se torna o “novo vinho”.
O jornalista argentino Nicolás Artusi publicou na Argentina o livro Café – De Etiopía a Starbucks: La História Secreta de la Bebida más Amada y más Odiada del Mundo. Já na introdução do livro o autor confessa: “Sou viciado: tomo cerca de dez xícaras por dia”. O livro ainda não tem previsão de lançamento no Brasil).
O vício de Artusi comprova um fato que ronda cada xícara de café servida: a cafeína é a droga mais popular do mundo; por isso, sempre esteve no centro de disputas de poder, desde sua descoberta, na Etiópia. O livro reconta a história da bebida para contextualizá-la no cenário atual e, assim, tentar explicar a importância que o café ganhou na cena gastronômica, em que os consumidores, cada vez mais bem informados, exigem qualidade.
Ex-editor do jornal argentino Clarín e colaborador de títulos como a revista Rolling Stone e o jornal Le Monde Diplomatique, Artusi passou meses pesquisando sobre a bebida e concluiu que o café vive sua fase de maior valorização. Segundo o autor mesmo diz este “É o novo vinho”. Em torno do café, surge um mercado cada vez mais especializado, com profissionais que se dedicam a estudar o cultivo do grão, o processamento do produto e o preparo da bebida como já mostrado em outros artigos do Espresso Diario.
Passou a usar o título de “sommelier de café” depois de fazer um curso sobre a bebida na Escuela Argentina de Sommeliers e criar o blog especializado homônimo sommelierdecafe.com. Decidi levar o café a sério”, afirma. Artusi acredita que o café deve ganhar mais importância nos próximos anos.
Ao ser questionado na revista Paladar sobre qual a fase que o café se encontra o autor do livro diz estarmos na “terceira onda” do café. A primeira foi a valorização dos cafés tradicionais, como aconteceu aqui na Argentina, e o resgate de métodos como o café filtrado, como houve nos Estados Unidos. A segunda começou com a abertura de redes como Starbucks, que espalharam a ideia de café de origem. Agora, a terceira onda é marcada pela busca de uma experiência mais satisfatória. A nova geração de consumidores exige preparações rigorosas, níveis ideais de qualidade e, com essa demanda, o barista ganhou importância. O especialista em preparar cafés voltou a ter peso, não obstante as cafeterias pelo país começam a procurar baristas com boa formação e experiência para assumirem a “gerência” destas cafeterias.
Na entrevista o autor explica que o café ganhou um tratamento mais cuidadoso e especial ainda no final da década de 1970, quando um grupo de ex-hippies californianos começou a abrir pequenas lojas de grãos especiais. Nos anos 1980, nos EUA, foi criada a Associação de Cafés Especiais da América, que até hoje zela pelas características do bom café. Foi uma resposta a bebedores mais exigentes, que se dispuseram a acabar de vez com o hábito inconsciente, irreflexivo e automático de tomar café ruim.
Os pioneiros foram os fundadores das primeiras cafeterias especiais, como Erna Knutsen, uma norueguesa residente nos EUA, Paul Katzeff, entusiasta defensor da revolução nicaraguense (país conhecido pela qualidade de seus grãos), e Alfred Peet, imigrante holandês que levou de Amsterdã para Berkeley, no norte do Estado, sua paixão por cafés raros. Anos depois chegaram as cafeterias Blue Bottle, Intelligentsia e Stumptown, todas nos EUA, que elevaram o café a outro nível. A influência delas chegou à Europa e à Austrália e depois se espalhou como uma onda gastronômica. E agora no Brasil a passos lentos temos cafeterias que começam a seguir a tendência e preocupar-se com as exigências rigorosas de clientes que agora estudam o café.
A revista questiona sobre a influência política sobre o café. E o autor explica que o café é a segunda commodity do mundo, um negócio milionário que foi o tesouro de ditadores por anos. A democratização de países latino-americanos e alguns africanos flexibilizou o comércio. Mas o maior desafio é corrigir as injustiças dessa que é uma das indústrias mais desiguais do mundo.Redes como a Starbucks democratizam o café?
Apesar das duras críticas a redes como Starbucks que de certa forma tiram a identidade do mercado, e corroboram o imperialismo americano, mesmo de forma não intencional, na visão do Espresso Diario, o autor vê uma influência positiva da Starbucks pois esta dá a oportunidade de difundir pelo mundo a ideia dos cafés de origem (em muitas cidades, é impossível conseguir grãos da Etiópia, Sumatra ou Guatemala, por exemplo, fora da rede). Além disso, sua principal importância é ter introduzido uma nova geração de bebedores: os jovens, que tinham trocado o café por outras bebidas mais emocionantes.
Com o público, cada vez mais informado, que exige na xícara uma bebida de melhor qualidade e que questiona a origem do grão e todas as suas características sem dúvida nenhuma em um futuro próximo, que já é presente em algumas localodades o café será ainda mais importante à mesa. O café é o novo vinho. E, como o vinho, terá uma legião de especialistas que exigirão tipos de varietais (grãos single origin), formas de torrefação e métodos de preparação ainda melhores, para que se possa levantar a xícara e dizer “saúde!”. E esta tendência para nós que não podemos percorrer um estado diferente e ficamos curiosos para provar do café daquela região, e descobrir as cafeterias que há naquela cidade, estamos cada vez mais felizes com essa frenesi do café.

Fonte:
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=59&infoid=3647

Imagem: https://pbs.twimg.com/media/Bsl8M6uIUAA0sNF.jpg:large

Benefícios e malefícios do café

Circula a muito tempo que o café é o “milagre” do século XXI. Com a popularização da bebida, também ocorreu uma procura maior entre pesquisadores que seguindo a tendência brasileira investiram em pesquisar os benefícios e malefícios da bebida mais consumida entre brasileiros e no mundo inteiro.

Uma pesquisa de cientistas da Universidade Johns Hopkins concluiu que duas xícaras de café podem fazer muito bem para a memória. O estudo testou a memória de 160 voluntários durante 24 horas. O grupo incluiu pessoas que não bebiam café regularmente. Durante o experimento, os cientistas observaram que quem tomou comprimidos de cafeína teve um desempenho melhor nos testes de memória do que as que ingeriram placebos.

Michael Yassa, líder do estudo, concluiu que a cafeína faz bem para a memória de longo prazo ao melhorar o processo de consolidação da memória. Mas também ficou comprovado que a cafeína não ajuda a recuperar a memória.

Apesar dos resultados promissores, Yassa alerta que as pessoas não devem beber muito café ou tomar comprimidos de cafeína. É preciso ingerir a bebida com moderação e sem se esquecer dos riscos para a saúde já que o excesso de cafeína tem efeitos colaterais, como insônia, nervosismo e alteração do humor.

Segundo uma pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia revelou que o câncer de fígado pode ser evitado graças ao consumo do café. Porém, os cientistas destacam que o efeito estimulante da cafeína não é duradouro e que não deve ser considerada uma substituta ao Tomar café diariamente para proteger as pessoas de desenvolver a forma mais comum de câncer de fígado. O estudo incluiu 179.890 homens e mulheres nos EUA. Os voluntários foram acompanhados por até 18 anos para que os pesquisadores pudessem rastrear o consumo de café e seus estilos de vida.
Quem bebia de uma a três xícaras por dia tinha uma chance 29% menor de ter o câncer em comparação com as pessoas que bebiam menos de seis xícaras por semana. E as pessoas que bebiam mais de quatro xícaras por dia apresentaram um risco 42% menor.

Nem tudo são flores já que o consumo de café em doses elevadas pode trazer malefícios, diga-se por doses elevadas um consumo superior a 600 mg/dia de café. O consumo excessivo pode causar sinais perceptíveis de confusão mental e indução de erros em tarefas intelectuais,
ansiedade, nervosismo, tremores musculares, taquicardia e zumbido. Importante ressaltar que suspensão súbita de cafeína, mesmo que em doses moderadas pode levar à abstinência, causando depressão, naúseas, vômitos, cefaléia e diminuição da concentração. As queixas de cefaléia e ansiedade crescem com o aumento da dose diária de ingestão de caféina, mesmo que não interfira no tempo de sono, a cafeína atrapalha sua qualidade.
Não é bom tomar café logo após o almoço, pois a cafeína “compete” com a vitamina C e o Ferro, podendo anular esses.

O que concluir, então? Recentemente, mudou de rumo o debate quanto a se o café faz bem ou mal. Uma pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard sugere que não há elos entre o café e riscos à saúde.

Nem mesmo beber seis xícaras por dia “não está associado com aumento de riscos de morte por qualquer causa, seja câncer ou males cardiovasculares”, diz Rob van Dam, professor-assistente na universidade.

No entanto especialistas advertem contra excessos, como tudo na vida excessos são sempre prejudiciais mesmo das coisas saudáveis. A pesquisa de Harvard, como a maioria dos estudos, levou em consideração copos de 225 ml, cada um com 100 mg de cafeína, “não os copos de 450 ml de um café grande na Starbucks, que tem cerca de 330 mg de cafeína”, diz Van Dam.

“As pessoas ficam ligadas ao tomar café, enquanto o álcool as torna letárgicas”, diz Will Corby. “Por isso as pessoas amam o café, ele ajuda na interação social.”

O diretor da Associação de Cafés Especiais dos EUA (SCAA), Peter Giuliano, cita outra pesquisa, da Universidade da Califórnia, sugerindo que o café é útil para conectar tanto pessoas quanto diferentes partes de nosso cérebro. Muitos pesquisadores ressaltam, porém, que muito ainda falta ser descoberto sobre os efeitos da bebida. Dito isso, é hora de fazer uma pausa para o café.

Fonte:
http://exame2.com.br/mobile/tecnologia/noticias/veja-o-que-a-ciencia-diz-sobre-os-beneficios-e-maleficios
http://nutricionistap.blogspot.com.br/2011/09/beneficios-e-maleficios-do-consumo-de.html

O avanço do café arábica, e as 30 curiosidades do café

 Segundo dados do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), que ainda são preliminares, as exportações mundiais da variedade arábica já totalizaram 5.819.190 sacas de 60 kg em maio de 2014, o que implicou alta de 2,62% na comparação com as 5.670.470 sacas registradas no mesmo mês de 2013, mas leve queda de 0,10% frente às 5.825.062 sacas de abril deste ano.

Respondendo por 42,08% do total, o Brasil permanece na liderança das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido 2.448.525 sacas ao exterior em maio. Esse montante representou crescimento de 16,60% sobre o embarcado no quinto mês de 2013 (2.099.859 sacas), porém recuo de 3,36% ante abril deste ano. Portanto, a hegemonia do café brasileiro, como principal produtor no mundo do café, ainda permanece. Pelo menos uma boa notícia após viver momentos de derrota o futebol e a política brasileira, ao menos o café, amor antigo nosso, nos é motivo de orgulho. Ainda não somos os principais consumidores de café no mundo, mas é indiscutível que de todos os países somos os maiores produtores e exportadores do grão de café.

A colheita do café  arábica da safra 2014/15 foi intensificada nas principais regiões do Brasil. A produtividade do arábica está abaixo da verificada em temporadas anteriores, o que tem deixado produtores preocupados. Devido ao baixo volume de chuva no período de granação, boa parte do café está miúdo, elevando a quantidade de grãos necessária para encher uma saca de 60 quilos.

No início deste ano o clima seco prejudicou o desenvolvimento do café, ao contrário, neste momento, a falta de chuva pode ser considerada benéfica – precipitações no momento da colheita atrapalham a secagem do café e podem comprometer a qualidade.

 Em Rondônia as atividades de campo foram iniciadas precocemente em algumas lavouras, o que elevou o volume de grãos verdes nos lotes, houve chuva durante a colheita, o que aumentou o percentual de defeitos dos grãos, mas não compromete tanto a qualidade do café do Estado.

30 curiosidades do Café:

1 – O café foi consumido pela primeira vez por volta do século IX na Etiópia.
2 – Existem 65 países no mundo que cultivam o café. Todos estão na faixa equatorial da África, Ásia e América.
3 – Em 1675 Charles II, rei de Inglaterra baniu as casas de café. Ele afirmou que estas casas eram locais onde as pessoas se juntavam para conspirar contra ele.
4 – Dia 1 de Outubro é o dia oficial do café no Japão.
5 – Cientistas descobriram mais de 800 compostos aromáticos no café.
6 – O café é o segundo elemento mais comercializado no mundo, sendo petróleo o primeiro.
7 – O Brasil produz cerca de 40% do café consumido mundialmente.
8 – Um inglês de nome George Washington que vivia na Guatemala inventou o café instantâneo em 1906.
9 – Um quilo de café tem entre 4.000 e 5.000 grãos de café.
10 – O café é usado como bebida há mais de 700 anos.
11 – O café preto simples sem açúcar não contém calorias.
12 – Mundialmente, mais de 20 milhões de pessoas trabalham na indústria do café.
13 – Existem mais de 25 tipos de plantas de café, mas apenas 2 são populares: a Robusta e a Arábica.
14 – A espécie de planta Arábica tem um aroma intenso e um sabor suave e profundo e tem uma quantidade mínima de cafeína.
15 – A espécie de café Robusta é uma espécie vigorosa, de sabor forte e um teor de cafeína mais elevado.
16 – 75 % do café mundial vem da planta de café Arábica.
17 – Beber uma única xícara de café que tenha estado em infusão durante cerca de 20 minutos dá ao corpo 300 fitoquímicos que funcionam como antioxidantes, permanecendo no corpo durante cerca de 1 mês.
18 – Em tempos passados, na Turquia, o noivo e a noiva tinham de prometer um ao outro nunca deixar de providenciar café nas suas vidas.
19 – O café espresso tem 1/3 da cafeína do um café americano.
20 – Os grãos de café são na sua origem um fruto, e cada fruto contém 2 grãos.
21 – O cafeeiro tem folhas ovais, flores brancas e perfumadas que crescem em forma de cacho.
22 – O café da Nicarágua, Margogpipe, produz os maiores grãos de café no mundo.
23 – São necessários mais de 42 grãos de café para fazer um café espresso.
24 – Uma árvore de café vive entre 60 e 70 anos.
25 – No mundo, mais de 1400 milhões de xícaras de café são bebidas diariamente.
26 – A cafeína do café aumenta o poder de alguns analgésicos como a aspirina e o paracetamol.
27 – A palavra “cappuccino” tem a sua origem no século XVI, mais concretamente na ordem dos frades Capuchinhos que, devido aos seus capuzes, eram chamados de “cappuccinos”.
28 – Um barista é um especialista na preparação de cafés.
29 – O Japão é o 3º país mais consumidor de café no mundo.
30 – Diz-se que Voltaire bebia cerca de 50 xícaras de café por dia.

Fonte: 

http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=59&infoid=3616

http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=54322&

http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=54314&cafe–colheita-de-arabica-avanca-no-brasil.html

http://www.cafefacil.com.br/blog/tag/30-curiosidades-sobre-o-cafe/

O Espresso do espaço

O Espresso é uma bebida caféinada relativamente fácil de se encontrar na maioria das cidades no mundo. Ainda que popular em alguns países mais do que outros, o café expresso é apreciado por nós, e conhecido há muito tempo. Para nós “terráqueos” não há dificuldade nem mesmo em adquirir uma máquina de café expresso para extrairmos nosso café, aliás o espresso pode naturalmente fluir e cair em nossa xícara sem maiores dificuldades. Mas, astronautas de todas as nacionalidades – especialmente os italianos – reclamam há tempos que lá bem longe da Terra, o café é frio e é servido em cartuchos e bebidos com canudos. A 418 quilômetros da Terra não há como fazer aquela pausa oficial para apreciar um bom Espresso. 

Porém estes dias estão contados, porque depois de tantas pedidas e reclamações eis que surge uma luz no fim do túnel. Uma empresa italiana fez o que eles deveriam mesmo fazer, criaram a máquina de café expresso especialmente projetada para funcionar em gravidade zero, a qual foi batizada de ISSpresso (ISS, de Estação Espacial Internacional em inglês).

Seu lançamento no início do próximo ano em Wallops Island, Virginia, está marcado para coincidir com a missão de seis meses da primeira astronauta italiana no espaço, Samantha Cristoforetti. Aos 37 anos, a capitã da força aérea italiana voará aos espaço em novembro dentro de uma capsula russa. 

 
“O que acham disso?”, escreveu ela nas redes sociais no início deste mês. “Eu vou operar a primeira máquina de café espresso do espaço!”. Verdade que isso nos provoca uma certa inveja, porque apesar de o café expresso ser nosso velho conhecido, em gravidade zero nunca o experimentamos, e quizá iremos experimentar. 

A centenária marca de café italiana Lavazza uniu-se a uma equipe de engenheiros da empresa Argotec, em Turin, e à Agência Espacial Italiana, para melhorar as condições do café no espaço. Além do expresso, a ISSpresso é capaz de fazer chá e a bebida francesa consommé.

Durante sua missão de cinco meses na ISS no último ano, o astronauta italiano Luca Parmitano reclamou diversas vezes sobre a falta de um café. A Argotec já estava trabalhando em uma máquina de expresso espacial. A Orbital Sciences Corp, de Virginia, fará as entregas em seu veículo de carga Cygnus, com lançamento marcado para janeiro/2015.

O astronauta da NASA Donald Pettit, que adora café, ofereceu algumas ideias durante a fase de produção da ISSpresso. Ele inventou e até mesmo patenteou uma caneca própria para gravidade zero para beber sem canudo. Sem dúvida, uma máquina de expresso será uma novidade bem vinda à vida espacial, disse Pettit, em Houston. Os sacos com café congelado servidos no espaço parecem gostosos quando você está lá, disse.

Aprovada pela NASA no aspecto de segurança, a máquina vai voar inicialmente com 20 cápsulas de café. Pacotes adicionais serão enviadas para a equipe de seis pessoas se o teste der certo. A máquina ficará no laboratório Destiny. Se parece com um forno microondas.

Pelo sim ou pelo não, nossos astronautas mereciam um tratamento a altura, afinal quem é que não sente falta de um belo Espresso “terráqueo”

Fonte: http://economia.ig.com.br/empresas/2014-06-29/empresa-cria-maquina-de-cafe-expresso-para-astronautas-no-espaco.html

Da produção do café a embalagem, uma dedicação

O processo de produção do café é algo muito especial e de dedicação exclusiva, porque a garantia de um bom grão depende de diversos fatores e muito estudo desde o clima, influência do vento, tempo de exposição ao sol, até a qualidade e concentração de sais no solo de plantio. Além disto, ainda há o processo posterior ao plantio que é tão importante quanto até a chegada do grão na cafeteria. Na semana passada o Espresso Diário teve a feliz oportunidade de conhecer a Sra. Sheila, proprietária e produtora de café da região Sul de Minas Gerais, que em sua visita ao Juninho Soft Café nos deu a honra de abrir sua propriedade para nós, mesmo que apenas em palavras, e nos contar tudo sobre o desenvolvimento de sua propriedade, ascensão do café da fazenda, e toda a maquinaria por trás da garantia de uma boa produção e distribuição do grão de café. A partir do encantamento repassado a nos, resolvemos no artigo de hoje trazer o mínimo do processo, que por ser tão vultuoso e complexo não se resumiriam apenas nesta página.
Segundo reportagem da revista Cafeicultura, o processo segue da seguinte forma.

I – PLANTIO:

Espaçamento: variável, em função do manejo, do cultivar e da topografia do terreno e, número de plantas por hectare: nos espaçamentos tradicionais, com duas plantas por cova, o número de cafeeiros por hectare varia de 1.600 a 2.000 para porte alto e de 1.900 a 2.400 para porte baixo. Nos plantios adensados, as populações de cafeeiros variam entre 4.000 e 10.000 plantas por hectare. Usam-se mudas com 6 meses de idade (4 a 6 pares de folhas) no período chuvoso (ou com irrigação).

II – CORREÇÃO DO SOLO:

1 – Calagem: a quantidade de calcário a ser utilizada é aquela que eleve a saturação em bases do solo à aproximadamente 70%.
Em terrenos planos, o calcário e deve ser distribuído em área total, metade antes da aração e metade depois ou antes da gradagem. A época de aplicação vai variar conforme a PRNT do calcário e o teor de argila do solo. A aplicação antes do plantio não dispensa a aplicação no sulco ou na cova. Cafezais em formação ou em produção, a análise de solo indicará quando de calcário deve ser aplicado, a aplicação é feita distribuindo 60% do calcário na faixa adubada e 40% no meio da rua.

2 – Gessagem : o gesso é empregado quanto à análise do solo de 20 a 40cm apresentar uma participação do cálcio na CTC e menor que 60% e mostrar que a saturação de alumínio seja maior que 20%.
Antes do plantio o gesso deve ser aplicado após a calagem, distribuído a lanço e sem a necessidade de incorporação. Nos cafezais em produção por ser aplicado juntamente com o calcário, se o solo necessitar de calagem, ou separadamente.

3 – Adubação : a capacidade do solo em fornecer os elementos são avaliadas de modos indiretos, como: diagnose foliar, análise foliar (analisa-se o 3º ou 4º par de folhas do terço médio da planta e ao redor dela, amostrados no verão) e testes bioquímicos ou diretamente através de análise de solo (realizada antes da colheita ou da arruação, no meio da faixa adubada, a amostra deve conter 10 sub-amostras de uma gleba homogênea de no máximo 50ha). A adubação procura cobrir as exigências nutricionais do cafeeiro que não são fornecidas pelo solo. Temos os seguintes tipos de adubação: plantio, formação e produção.

a – Adubação de Plantio : é preciso misturar muito bem o calcário, os adubos orgânicos com a terra (usa-se subsolador de 3 hastes ou outro implemento semelhante) para evitar problemas com salinidade e toxicidade com boro.

Orgânica : pode ser adotado algum destes adubos orgânicos (se possível) :esterco de galinha, esterco de frango (com cama ou puro), palha de café ou torta de mamona. Utilizar materiais curtidos ou aplicar com 45 dias de antecedência.

Mineral: são utilizados os seguintes elementos: fósforo, potássio, boro, cobre, manganês e zinco, dependendo da análise de solo. O nitrogênio é utilizado após o pegamento das mudas, no intervalo de 30 dias, ate o final do período chuvoso.

b – Adubação de formação e de produção : as doses de adubos são calculadas em função da análise de solo e da produção esperada (kg de café beneficiado por hectare). Os adubos são parcelados, num mínimo de 2 e num máximo de 4 vezes, de setembro a maio, deve-se levar em conta os períodos de exigência, as chuvas e o comportamento do elemento no solo. Os adubos devem ser distribuídos da seguinte forma:

· Cafezais não mecanizados a lanço, metade dentro e metade fora da projeção da copa;

· Cafezais mecanizados faixas com largura iguais, metade dentro e metade fora da projeção da copa;

· Cafezais adensados área total, 60% do adubo sob a saia do cafeeiro.

III – PODAS:

1 – Decote:é realizada na metade superior da planta, varia desde 1,20 m até 2,0 m. Indicado para lavouras que não perderam a saia (ramos da parte baixa da planta). Revigora os ramos da base forçando seu crescimento e ramificação e mantém a planta com altura mais adequada para colheita.

2 – Recepa: é o corte do tronco da planta em altura inferior a 0,80m, mas geralmente é realizada entre 40 a 60 cm acima da superfície do terreno. Nos casos de plantas que não perderam a saia, pode-se deixar 1 ou 2 ramos laterais no tronco, chamados “ramos pulmões”, que contribuem para um melhor desenvolvimento da brotação nova e para melhores produções nos primeiros anos. É indicada para cafeeiros que perderam a saia, lavouras afetadas por geadas e para lavouras superadensadas.

3 – Esqueletamento : é o corte dos ramos laterais a uma distância de 20 a 30 cm do tronco do cafeeiro. Nesta poda aproveita-se também para fazer um decote cortando-se o tronco a uma altura superior a 1,20 m. É indicado para lavouras adensadas e superadensadas pois, ela diminui o diâmetro da copa do cafeeiro e renova os ramos laterais. Os cafeeiros esqueletados recompõem mais rapidamente a copa e são menos afetados pelas geadas moderadas do que os cafeeiros recepados.

IV – COLHEITA:

Período: abril a setembro – iniciar quando houver menos de 10% de frutos verdes.

No Brasil, normalmente a colheita é feita por derriça no chão, não é muito recomendada, pois deixa os frutos em contato com o chão, sendo sujeitos a fermentações prejudiciais, tanto no aspecto quanto na bebida, seguido após por abanação, para uma limpeza preliminar. O mais recomendado processo de colheita é a derriça no pano, o café é derriado sobre pedaços de lona colocados sob o cafeeiro, evitando o contato do café com a terra.

A Derriça poderá ser manual ou mecânica:

a – derriça manual : derriça que pode ser no chão ou no pano.

b – derriça mecânica : basicamente são usados dois tipos de equipamentos:

Colhedoras tracionadas por trator ou automotrizes (a declividade não deve ultrapassar 15% para automotrizes e 20% para as tracionadas) e as semi-automáticas ou manuais, sendo acionadas por ar comprimido ou motorizado.

Varrição : Recolhimento dos frutos caídos no chão após da colheita.

Abanação: tem a finalidade de retirar folhas, gravetos e outros objetos.

Repasse : retirada dos frutos que ficaram no pé ou no chão após a colheita, evitando que a broca permaneça.

Após o processo de plantio e colheita, o café passa por outros processos de igual importância que irão permitir que o grão seja selecionado, torrefado, moído, embalado e armazenado para distribuição. E é na ABIC que encontramos o melhor artigo para descrever o processo.

DESCRIÇÃO DO PROCESSO
O processo de fabricação do pó de café é relativamente simples consistindo basicamente nas seguintes etapas: Composição do “Blend” do Café, Torrefação, Moagem, Embalagem e Armazenagem. Ainda que esse processo de fabricação de pó de café pareça ser a primeira vista um processo simples, esse requer como qualquer outro processo uma prática intensa e largos conhecimentos técnicos. Dessa forma aos iniciantes aconselha-se primeiro a busca de um auxiliar químico para orientar o processo, ao mesmo tempo em que deve-se ir testando em laboratório, ou em pequenas escalas o processo de fabricação, e principalmente as várias composições de mistura possíveis de acordo com o paladar do público consumidor desse produto.

COMPOSIÇÃO DO “BLEND” DO CAFÉ

Essa etapa é considerada a mais importante porque requer um grande conhecimento do processo de formação do “Blend” ideal por parte do empreendedor, ou de seu técnico. O “Blend” ideal é definido como sendo aquele que utiliza a mistura correta das variedades de grãos de café conilon e arábica, de tal forma a se obter como resultado um pó de café que tenha um padrão de cor e de sabor que seja bem aceito pelos mercados que se queira atingir. Adicionalmente a este aspecto, deve-se também levar em consideração que devido aos preços diferentes dos cafés conilon e arábica esta mistura para a formação do “Blend” será também responsável, em grande parte, pela formação dos custos do produto final.

TORREFAÇÃO

É o processo em que o café já misturado para a formação do “Blend” desejado é aquecido até o ponto de torra. Neste caso deve-se buscar um equipamento para processar a torra do café que seja mais ou menos compatível com a escala de mercado que se queira produzir. Como nem sempre isso é possível, recomenda-se a compra de um silo para a guarda do café torrado na própria empresa. E a partir daqui o processo de moagem é opcional, porque há a venda de cafés em grão e cafés em pó. Caso haja a necessidade do pó, faz-se necessário o processo seguinte.

MOAGEM

É o processo em que os grãos torrados são triturados até se transformarem em pó fino. Devido ao fato de que é bem mais fácil de se estocar grãos torrados que o café moído, essa etapa só deve ser realizada com a perspectiva concreta de perda do produto no mercado evitando-se assim o seu armazenamento após a moagem. Alguns equipamentos são integrados realizando automaticamente as tarefas de moagem e empacotamento.

EMBALAGEM

O produto pó de café é então empacotado por processo a vácuo ou não, em embalagens de polietileno, ou polipropileno bi-orientado, em unidades de 250 e 500 gramas. Após seu enchimento no peso determinado esses sacos são fechados por uma máquina seladora.

Fonte:
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?mat=6814#
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=207