O Espresso de cada dia caberá numa bolsa

Todo mundo um dia já passou pela infeliz dificuldade em querer um bom e revigorante café expresso e não poder sair do trabalho ou da faculdade por estar “atolado” de serviço. Há empresas e faculdades que pensando neste duro problema adotaram a máquina de café expresso como ponto de apoio de todo desesperado tomador de um bom café, verdade que em sua maioria o blend não é tão robusto, deixando o sabor do café lamentável, e a manutenção das máquinas acaba por promover uma grande frustração.
Foi pensando nisso que A Minipress surgiu, diante de um mundo cada vez com menos tempo e cada vez mais corrido surgiu uma solução excêntrica, não substitui o brilho, magia e confortabilidade de uma casa aconchegante de café, nossa cafeteria sagrada, mas a curto prazo resolve parte de um problema.

Basta encher uma de suas peças com água quente, colocar a cápsula de café no compartimento (ela usa cápsulas da Cafatally) e usar uma pequena bomba para tirar a bebida.

A novidade ainda não está à venda e o lançamento oficial só acontece no início de 2015. O preço de toda essa praticidade será de US$ 49.

A novidade ainda tem controvérsias quanto sua efetividade, mas convenhamos que a ideia apesar de não tão original, é eficaz e pode laçar muitos coffeelovers.

Fonte:

Mini Máquina de Café Expresso

O café mais raro e caro do mundo

Com o nome de Kopi Luwak, sem registro preciso sobre quando começou a ser processado acredita-se que sua origem data de cerca de 200 anos atrás, quando os colonizadores holandeses iniciaram plantações de café nas ilhas de Java, Sumatra e Sulawesi, onde hoje é a Indonésia.

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A origem da produção do Kopi Luwak (café de civeta, em indonésio) é ainda um mistério, mas o processo, realizado principalmente nas ilhas de Sumatra, Java e Bali, se baseia em alimentar os animais com os frutos das plantas de café e depois recolhê-los das fezes do mamífero.
O resto da tarefa é feito pelos empregados das empresas produtoras, incluindo a limpeza do grão de café do tipo arábico ou robusta e em seguida os processos de tostá-los e moê-los.
Os grãos usados para preparar o café mais caro do mundo são, necessariamente, expelidos nas fezes da cevita antes de irem para as prateleiras. O quilo do Kopi Luwak custa, em média, US$ 500 (R$ 1.000), na Indonésia. No Brasil, é possível degustar uma xícara pequena da bebida por cerca de R$ 20. Mas, é claro, o produto está disponível apenas em cafeterias gourmets.
“A civeta não chega a digerir todo o grão de café maduro, as enzimas de seu estômago o modificam e fornecem características que o tornam único”, explicou à Agência Efe Dwija Wati, trabalhadora de uma produtora de Kopi Luwak do norte de Bali.

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O metabolismo do mamífero é capaz de aproveitar a polpa da baga, mas a semente não é digerida e então é devolvida, mais rica, à terra.
No entanto, o ritmo de produção é lento. Cada civeta digere por dia uma média de 25 grãos e essa é a razão principal pela qual o quilo de Kopi Luwak custa tão caro na Indonésia e ainda mais fora do país.
Rodeados de terraços de arroz e templos hinduístas, mais de 25 cafezais do norte da ilha de Bali se dedicam a produzir Kopi Luwak, apesar disso a produção total nacional não chega nem aos 1.500 kg.
O café, de forte aroma e intenso sabor com pitadas de caramelo e baunilha, fez sucesso entre os paladares mais apurados dos países europeus, Japão e dos Estados Unidos, no entanto, na Indonésia não faz muito sucesso entre a maioria dos consumidores.
Embora o principal mercado continue sendo o local, quase todas as pequenas empresas que se dedicam a produzir este café procuram aumentar sua exportação, já que no país asiático uma xícara custa cerca de US$ 6, enquanto nas capitais de outros países do mundo seu preço oscila entre US$74 e US$123.
Gusti, um hoteleiro da cidade balinesa de Ubud, explicou à Efe que o café “é caro demais” para os salários indonésios, motivo pelo qual a imensa maioria das cafeterias do país não o oferecem a seus clientes, e que, além disso, o sabor é muito forte.
O animal come somente os frutos mais doces, maduros e avermelhados do café, que são digeridos pelo seu organismo, com exceção dos grãos, que são excretados junto com suas fezes. E é justamente essa produção limitada dos grãos (menos de 230 quilos por ano) o motivo de sua raridade, preço alto (cerca de mil dólares o quilo) e sabor inigualável, garantem os apreciadores. “Uma mistura de chocolate e suco de uva. Menos ácido e amargo do que os cafés comuns”, descreve Marcone.
Ele explica que à medida que o grão passa pelo sistema digestório do animal, ele sofre um processo de modificação parecido com o utilizado pela indústria cafeeira para remover a polpa do grão de café, mas que envolve bactérias diferentes das usadas pela indústria, além das enzimas digestivas do animal. É isso que dá ao Kopi Luwak seu sabor característico inigualável. Mas esse processo um tanto quanto esquisito de produzir café não representa riscos à saúde? “Os resultados dos testes que fiz em meus trabalhos mostraram que a bebida é perfeitamente segura”, garante o pesquisador Marcone.

Locais onde tomar essa iguaria no Brasil:

São Paulo – SP
Santo Grão café
Rua Oscar Freire, 413 – Tel.: (11) 3082-9969

Santo Grão Vila Madalena
Rua Fradique Coutinho, 915 – dentro da Livraria da Vila – Tel.: (11) 3034-3164

Santo Grão Cidade Jardim
Shopping Cidade Jardim – dentro da Livraria da Vila, piso térreo – Tel.: (11) 3552-7700

Curitiba – PR
Café do Mercado
Endereço: Avenida Sete de Setembro, 1865 – boxes 61 e 437, Mercado Municipal – centro – Curitiba
Telefone: (41)3362-7912 e 3089-4744

Fonte:
http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/08/fezes-de-mamifero-aromatizam-cafe-mais-caro-do-mundo.html
http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT883955-1719,00.html
http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/28243-cafe-mais-caro-do-mundo-vem-de-fezes-de-animais.htm
http://cafekopiluwak.blogspot.com.br

Fonte das imagens:
http://cafekopiluwak.blogspot.com.br
http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/08/fezes-de-mamifero-aromatizam-cafe-mais-caro-do-mundo.html (Foto: Bullit Marquez/AP)

O que faço com a borra do café?

O Brasil é o segundo maior consumidor e o responsável por um terço da produção mundial de café. Além de ótima bebida, o estimulante tem várias características importantes que a maioria das pessoas ainda não conhece.
Sem dúvida o café seja ele o coado, ou o Espresso, ou por cafeteira estão presentes nas casas brasileiras e geram diariamente a borra clássica que é descartada erroneamente das mais variadas formas. O que ocorre é que na maioria absoluta das vezes não nos importamos com o que fazer com a borra, apenas o que fazer com o café. Mas assim como o café faz bem à saúde, sua borra de forma indireta pode também melhorar nossa vida. Por exemplo se for usado para as seguintes finalidades:

1- Coloque borra de café em torno das suas plantas para protegê-las contra as pragas, como formigas, caracóis e lesmas.

2- Se você cultiva azaléias, hortênsias, camélias, rosas, o café pode ser utilizado como fertilizante. Misture suas borras com brotos de grama morta, folhas marrons, ou palha seca para neutralizar um pouco da acidez do solo, e espalhe a mistura em torno de suas plantas. Pó de café usado é fonte de nitrogênio, magnésio e potássio.

3- Jogue as borras de café na pilha de compostagem. Pó de café produz uma excelente matéria “verde”, por ser rico em nitrogênio. Além disso, os vermes benéficos podem ser atraídos para o seu composto com a adição de café velho.

4- Misture sementes de cenoura com pó de café usado antes de plantá-las. Assim, você irá dar energia extra para as plantinhas, que serão capazes de produzir raízes melhores e maiores. Além disso, a borra de café protegerá suas cenouras das pragas.

5- Borras usadas de café podem ser usadas para absorver os odores dos alimentos na geladeira. Basta colocar um recipiente aberto com o pó de café no refrigerador.

6- Coloque pó de café usado em um pano de limpeza para tirar alimentos presos em pratos ou outras superfícies de sua cozinha.

7- Borra de café molhada pode ser usada como tinta para colorir de tudo, desde penas até camisetas velhas. Pó de café usado molhado em água também pode ser utilizado para transformar papel branco em um “pergaminho antigo”.

8- Borras de café podem ser utilizadas para a produção de velas caseiras. Para este projeto você vai precisar de um pequeno copo de café de papel, uma toalha de papel, cerca de um copo cera de velas já derretidas, um pavio, uma tesoura, uma pequena panela para derreter a cera, uma tigela de vidro pequeno e pó de café usado.

9- Utilize pó de café usado para limpar sua lareira. Espalhe as borras sobre as cinzas da lareira, assim elas ficarão mais pesadas e não irão formar aquelas nuvens de sujeira.

10- Borra de café serve de esfoliante corporal, basta colocar o pó em pouco de água morna ou um óleo natural.

11- Assim como ele funciona como um esfoliante para o corpo, o café é um excelente produto para o rosto. Misture duas colheres de sopa de pó de café usado com uma quantidade igual de cacau em pó orgânico. Adicione três colheres de sopa de leite integral ou creme de leite e uma colher de sopa de mel para criar um antioxidante facial.

12- Faça sabonetes com borra de café em casa. Eles são funcionais, pois nós podemos absorver cafeína através de nossa pele. Assim, você pode ter mais de uma fonte de cafeína além da bebida.

13- Se você utilizou muitos produtos em seu cabelo ultimamente, provavelmente ele está sobrecarregado e perdeu um pouco do brilho natural. Para recuperá-lo esfregue pó de café usado antes de lavá-lo.

14- Café pode ser usado para combater as celulites. Misture de pó de café usado e água morna e massageie a região afetada pela celulite durante dez minutos, duas vezes por semana. Os resultados devem começar a aparecer dentro de quatro semanas de tratamento contínuo.

Fonte: Pensamento Verde / EcoGuia.

Na contramão, mantendo a tradição

Numa tendência na qual o espresso é o da vez. Existe, na contramão, quem lute pela tradição – sem falar em sabor e nos aromas – do bom e velho café coado.
Exemplo disso cita-se Isabela Raposeiras, empresária e barista do Coffee Lab, reconhecida por levantar essa bandeira em terras brasileiras.

Em São Paulo os clientes parecem ter gostado da ideia. Ganha o Brasil uma tendência positiva em fazer com que o cliente aprenda sobre os grãos, preparo e harmonização. Na coffee Lab estima-se que sejam servidas 500 bebidas por dia na casa localizada na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo.

À Alfa, Isabela enviou seis dicas capitais para se preparar o café coado:

• O grão deve ser moído somente na hora de fazer o café. O produto que já vem moído é o resultado da sobra da seleção dos melhores grãos. Para mascarar os problemas existentes, passa por um processo de carbonização. Tem sabor amargo e um aroma completamente prejudicado. Além disso, a vida útil do café moído é de 20 minutos. Passado este tempo, ele está morto;

• Na hora de comprar o café, olhe sempre no rótulo e escolha grãos 100% arábica, de categorias Gourmet ou Especial. Se o nome da fazenda estiver na embalagem, é mais um sinal de alta qualidade;

• A água utilizada para fazer o café interfere bastante na qualidade da bebida. O ideal é que ela seja mineral ou filtrada, pois o cloro destrói os elementos aromáticos do café. Portanto, ela jamais deve ser utilizada diretamente da torneira;

• A temperatura ideal da água é de 93 a 98 graus. Para chegar a esta faixa, desligue o fogo assim que a água começar a borbulhar. Mas deixe ferver, pois se a água estiver mais fria do que deveria, vai impedir que vários sólidos presentes sejam dissolvidos;

• Tome o café imediatamente depois de pronto, do jeito que mais gostar;

• Ao fazer um café coado manualmente ou em cafeteira, para tirar resquícios de gosto do filtro, é uma boa ideia escaldar o papel ou o filtro com água fervente. Você despeja a água quente e descarta. Depois, coloque o café e coe normalmente.

Dicas da barista Márcia Matta da cafeteria Casa Pilão, publicadas na Folha:

1. Medidas. A proporção ideal é 4 colheres de pó bem cheias (80g) para 1 litro de água. Lembre-se: café leve não é “chafé”. O principal erro é adicionar muita ou pouca água na extração da bebida para conseguir variação em sua intensidade. Para esses casos, já existem cafés suaves e intensos.

2. Água pura e limpa, filtrada ou mineral.

3. Temperatura entre 90 e 95°C. Ou seja, desligue o fogo, ao primeiro sinal de fervura. A água não pode ferver, pois a perda de oxigênio altera a acidez do café e volatiza seus aromas.

4. E cuidado ao guardar o pó de café. A embalagem fechada deve ser armazenada em um local fresco e limpo. Após aberta, é melhor conservá-la na geladeira, pois a baixa temperatura retarda a oxidação do pó. Se a embalagem for do tipo “almofada”, é melhor descartá-la e colocar o pó em um pote hermético, conservando-o em geladeira. Se a embalagem for a vácuo, você poderá mantê-la desde que esteja bem vedada.

5. Café na térmica nem sempre é bom. Isso porque o café mantém suas características de sabores e aromas no máximo 1 hora se armazenado em garrafa térmica, desde que não esteja adoçado.

6. Reaquecer o café. A bebida perde suas características originais de aroma e sabor ao ser resfriada e depois reaquecida.

7. Adoçar com açúcar, adoçante ou puro? Para saborear o café e perceber suas diferentes características e nuances devemos tomá-lo sem açúcar. Se fizer questão, nunca adoce durante o preparo e sim nas xícaras, de acordo com a preferência de cada um que irá beber.

Fonte:
http://marcelokatsuki.folha.blog.uol.com.br/arch2011-01-01_2011-01-31.html
http://exame2.com.br/mobile/estilo-de-vida/noticias/6-segredos-do-bom-cafe-coado

Os 10 motivos para o café tornar-se um hábito saudável

Se você quer um motivo para continuar, ou iniciar o hábito de tomar café, nos do Espresso Diário daremos não um apenas, mas DEZ motivos para essa prática tornar-se não só comum em seu dia a dia, porém ainda mais prazerosa.

1) O seu estresse pode diminuir só de sentir o cheiro do café.

De acordo com um estudo conduzido em 2005, quando se trata de antioxidantes, “nada se compara” à quantidade de antioxidantes encontradas no café.

Apesar das frutas e verduras também possuírem muitos antioxidantes, o corpo humano parece absorver a maior quantidade da substância quando ela vem do café.

Pesquisadores da universidade coreana Seoul National University examinaram cérebros de ratos que estavam em estado de estresse desencadeado pela falta de sono e descobriram que os ratos expostos ao aroma do café tiveram mais mudanças nas proteínas do cérebro relacionadas àquele estresse. Vale lembrar que essa pesquisa de aroma não está relacionada ao estresse por si só, somente ao estresse gerado pela falta de sono. Não sabemos se é válido deixar um saquinho de café ao lado da cama possa gerar a mesma sensação. É melhor sentarmos numa boa cafeteria para provar do aroma num dia cansativo ou não de trabalho.

2) O café pode amenizar os sintomas do Mal de Parkinson.

O jornal Science Daily relatou em um artigo de 2012 que a ingestão de café pode ajudar as pessoas que sofrem com o mal de Parkinson a controlarem seus movimentos. De acordo com o Dr. Ronald Postuma, MD, autor da pesquisa, “estudos mostram que as pessoas que ingerem cafeína têm uma probabilidade menor de desenvolver o Mal de Parkinson, mas é uma das primeiras pesquisas realizadas em seres humanos que mostra que a cafeína pode ajudar as pessoas que já sofrem com a doença a ter uma melhora nos movimentos”.

3) O café é ótimo para o seu fígado (ainda mais para aqueles consumidores de álcool).

Um estudo publicado em 2006, feito com 125.000 pessoas ao longo de 22 anos, mostrou que quem bebia pelo menos uma xícara de café por dia tinha 20% menos probabilidade de desenvolver cirrose hepática – doença auto-imune causada pelo consumo excessivo de álcool que pode predispor a falência hepática e câncer hepático.
Arthur L Klatsky, autor encarregado do estudo, disse ao jornal The Guardian, “O consumo do café parece proteger o organismo da cirrose alcoólica; quanto mais café a pessoa consome, menor o risco de ser hospitalizada ou mesmo morrer de cirrose hepática”.

4) Prevenção da NAFLD (Doença Esteatótica Não-Alcoólica do Fígado).

Uma equipe de pesquisadores internacionais, liderados pela faculdade de medicina Duke-NUS Graduate Medical School, revelou que beber quatro ou mais xícaras de café ou chá por dia pode ajudar a prevenir a progressão da NAFLD.

5) O café pode previne a depressão ( por conta da sensação de felicidade).

Um estudo conduzido pelo National Institute of Health nos EUA mostrou que as pessoas que bebem quatro ou mais xícaras de café tinham probabilidade 10 por cento menor de sofrerem de depressão do que aquelas que nunca bebem café.
E isso aparentemente não se deve ao “êxtase da cafeína” – a Coca-Cola também pode causar esse êxtase, por exemplo por conta da cafeína, mas tem a ver com a depressão.
O autor do estudo, Honglei Chen, MD, PhD, disse em entrevista ao site Prevention.com que a razão mais provável pela qual o café causa essa sensação de bem-estar é por conta dos bons e velhos antioxidantes. O consumo do café já foi relacionado a níveis mais baixos de suicídio em outros estudos.
Um exemplo é a pesquisa realizada na Harvard School of Public Health que revelou que beber de duas a quatro xícaras de café pode reduzir em 50 por cento o risco de suicídio em homens e mulheres. A pesquisa propõe que a razão seja a ação anti-depressiva do café auxiliando na produção de neurotransmissores como a serotonina, dopamina e noradrenalina.

6) O café pode ajudar a reduzir o risco do câncer de pele (para as mulheres).

O hospital de doenças femininas Brigham and Women’s Hospital e a faculdade de medicina Harvard Medical School acompanharam 112.897 homens e mulheres por um período de 20 anos e, aparentemente, mulheres que bebem três ou mais xícaras de café por dia têm probabilidade menor de desenvolver câncer de pele do que aquelas que não bebem café.

7) O café pode melhorar o seu desempenho físico.

Segundo uma reportagem do jornal New York Times, “Há muitos anos, cientistas e atletas já sabem que uma xícara de café antes do treino impulsiona o desempenho atlético, principalmente em esportes de resistência como corridas de longa distância e ciclismo”.
Isso se deve a cafeína que aumenta a quantidade de ácidos graxos circulando na corrente sanguínea, permitindo que os músculos do atleta absorvam e queimem essas gorduras como combustível, guardando assim as pequenas reservas de carboidratos do corpo para um momento posterior do treino.

8) O café pode reduzir o seu risco de desenvolver o Diabetes Tipo 2.

O café pode também reduzir o risco de desenvolver o Diabetes Tipo 2, segundo uma pesquisa da organização The American Chemical Society.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que bebem quatro ou mais xícaras de café por dia podem reduzir suas chances de desenvolver o Diabetes Tipo 2 em 50 por cento. Além disso, o risco cai mais 7 por cento a cada xícara adicional ingerida.

9) Beber café pode manter o seu cérebro saudável por mais tempo.

Boa notícia para aqueles que preocupam-se com esquecimentos diários como “onde coloquei a chave?”, “será que tranquei a porta?” e então pensam “com essa idade”.
Pesquisadores das universidades de Miami e do Sul da Flórida descobriram que pessoas acima de 65 anos com níveis mais elevados de cafeína no sangue desenvolviam o Mal de Alzheimer dois a quatro anos mais tarde do que as pessoas no níveis mais baixos de cafeína no sangue.
O Dr. Chuanhai Cao, neurocientista na USF e co-autor da pesquisa, disse que “não estamos afirmando que o consumo moderado de café irá proteger as pessoas totalmente do Mal de Alzheimer. No entanto, acreditamos fortemente que o consumo moderado de café pode reduzir consideravelmente o risco de desenvolver o Mal de Alzheimer ou pelo menos postergar o aparecimento dos sintomas”.

10) O café pode aumentar a sua inteligência.

Fórmula mágica para os estudantes no pré-prova ainda não inventaram, há quem tente ingerir medicações que ao invés de aumentar a concentração, ou os acertos na prova, desenvolvem uma dor de cabeça infernal e são mais danosos que vantajosos
Uma reportagem da CNN mostra que o café permite que o seu cérebro funcione de maneira muito mais eficiente e inteligente.
Já deve ter ouvido falar que as pessoas bebem café quando está com sono, ou até você tenha provado disso, certo? Bem, além do café te deixar mais desperto, ele pode também lhe deixar mais alerta, ajudando em sua concentração e absorção do conteúdo que está lendo.
O repórter da revista TIME, Michael Lemonick, disse que “quando você dorme pouco e ingere cafeína, praticamente qualquer coisa que você possa mensurar mostrará uma melhora: seu tempo de reação, atenção, raciocínio lógico – a maioria das funções complexas associadas à inteligência”.

Tudo na vida deve ser dosada, e realizada com moderação. Nem mesmo a água em abundância nos faz bem quando ingerida, provoca dores abdominais, náusea, entre outras coisas. Assim, se desado e bem estudado, há como numa simples xícara de café, e um prazer que nem sempre damos atenção, descobrir vantagens que vão além de um momento importante de relaxamento em nosso dia a dia puxado de trabalho e estudo.

Fonte:
http://exame2.com.br/mobile/estilo-de-vida/noticias/11-razoes-para-beber-cafe-todos-os-dias

Inflação em alta, mudança no mercado

Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, especialmente o econômico, assim como de que família pertence e nasceu.
A partir da Idade Contemporânea, com o desenvolvimento do sistema capitalista industrial (e mesmo do pós-industrial), normalmente existe a noção de que as classes sociais, em diversos países, podem ser dividas em três níveis diferentes, dentro dos quais há sub-níveis. Atualmente, a estratificação das classes sociais segue a convenção baixa, média e alta, respectivamente classes C, B e A. Sendo que as duas primeiras designam o estrato da população com pouca capacidade financeira, tipicamente com dificuldades econômicas, e a última possui grande margem financeira.
A classe média (B) portanto, o estrato considerado mais comum e mais numeroso, que, embora não sofra dificuldades financeiras, não vive propriamente com grande margem financeira como a classe A. Nota-se que nos países em desenvolvimento a classe média é menor número em relação a classe baixa.
Nos últimos anos foi exatamente a classe mais numerosa, a classe C, que roubou as atenções das empresas, principalmente frente as inúmeras campanhas populistas e incentivos governamentais da atual gestão, quando “retirou” muitos da margem da pobreza, fato confirmado segundo pesquisas, e até mesmo conseguiu elevar alguns grupos de classe, da baixa para a média baixa (subdivisão da classe média), no entanto essas não foram sólidas e permanentes o suficiente para sustentar tal feito. Tanto que em 2014, os consumidores a puxarem o crescimento econômico do país foram os do o topo da pirâmide. Os empresários que apostaram nesse segmento, cada vez mais exigente e sofisticado, se deram muito bem.
A inflação e a alta dos juros, atualidade cada vez mais séria e freqüente em nosso país, também afeta as classes A e B, mas de maneira diferente, como afetam a classe C, que apesar de terem conseguido com os míseros incentivos financeiros do governo a melhorarem sua condução financeira, não conseguem se sustentar como antes frente a constante alta dos preços, que afeta principalmente a área alimentícia e de serviços. Para a classe média a inflação dos serviços é a que mais incomoda, mesmo que a alta dos preços no mercado causem desconforto. O resultado disso é que, em vez de gastar comendo fora de casa, por exemplo, passa-se a comprar mais no supermercado e, ao mesmo tempo, procurar produtos de melhor qualidade para compensar o conforto perdido. Segundo o analista Ilo de Souza, da Nielsen, esse fenômeno é conhecido no mercado como trade up. “Uma vez que o brasileiro experimenta uma mercadoria mais sofisticada, ele não volta mais atrás”, diz Souza.
Afinal como Souza lembra “Quem se acostuma com o bom não quer voltar para o mediano.”
Diante da instável economia brasileira, e inflação em alta, os consumidores tendem a olhar mais os preços antes de comprarem, ou freqüentarem os locais que antes estavam acostumados. Com isso, o que fideliza o cliente, mesmo que o menu tenha ficado menos atrativo, são pequenas mudanças no estabelecimento que fazem com que o cliente sinta-se menos incomodado com o fato de perder seu poder de compra. Há locais que apostam numa mudança no visual do estabelecimento, atrativos diferenciados, entre outros mimos aos seus clientes.
Independente, o bom é que o consumidor que freqüenta um bom lugar sempre terá vantagens que o convencem a voltar no outro dia. A verdade é que todos nós esperamos que a estagnação financeira sofra mudanças radicais e retorne aos pontos ideais e superávites de antigamente.

Imagem:
http://jornalfolhadenoticias.com/wp-content/uploads/2014/05/Inflação-1

Fonte:
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Classe_social

http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=59&infoid=3652

Coado ou Espresso, o café é o que interessa

O café sempre foi item de primeira necessidade em qualquer residência ou estabelecimento comercial, afinal, quem já não precisou dele para recepcionar alguém em casa, ou agradar um cliente da loja. No entanto, foi nos anos 90 que o simples café coado, deu espaço ao destaque merecido ao Espresso. O crescimento vertiginoso do serviço de Espresso no Mundo ocorreu principalmente com o início das competições de Baristas em diferentes países. E justo no auge do então procurado café expresso, exigente, e de qualidade ímpar, no ano de 199, o Brasil experimentou uma das maiores geadas em seu parque cafeeiro, que praticamente tirou as origens paranaenses do mapa dos Cafés do Brasil. O impacto foi tão grande, que levou um aumento no preço do café no mercado internacional a patamares nada palitáveis , o que estimulou o crescimento da cafeicultura do Vietnan. Em poucos anos este país que tanto sofreu nos anos 70 com interminável guerra, rapidamente ocupou o posto de segundo maior produtor mundial de café, apesar de cultivar exclusivamente plantas da espécie canephora ou robusta.

Esta elevação dos preços dos grãos do café arabica forçaram a uma recomposição dos Blends Internacionais (entenda-se grandes torrefações mundo afora, principalmente na Europa e América do Norte), permitindo maior participação de grãos da qualidade robusta. Grãos que diferem pela genética, sendo mais complexa no arabica, que tem o dobro de cromossomos que o robusta. Como resultado, os grãos do robusta têm, comparando-se com o arabica, metade do teor de Açúcares, e o dobro de Óleos (= Gorduras) e de Compostos Clorogênicos (= família da Cafeína). Obviamente, após a torra, o perfil sensorial de um robusta é significativamente diferente do arabica, porém as duas últimas características se tornaram importantes para muitas torrefações européias, principalmente as da Península Itálica. Muitas torrefações daquele país procuram destacar que seus Blends, praticamente em sua imensa maioria para o serviço de Espresso, produzem maior crema e boa consistência, resultado direto do emprego dos grãos de robusta.

Devido o teor de Cafeína & Família, após ingerido, se atingido limite, por exemplo, depois de beber seguidamente 4 xícaras de café, você não se sentirá disposto a beber a próxima xícara, mesmo que seja uma bebida fantástica! É necessário que seu corpo primeiro metabolize a Cafeína, o que pode levar de 4 a 6 horas a depender de cada pessoa, para que a vontade de beber café retorne. Por este efeito, bebidas mais cafeinadas tendem a ter consumo quantitativamente menor. E o que mais preocupa no atual momento do mercado de café industrializado é que nunca se usou tantos grãos de robusta nos blends usados nas cafeterias.

É verdade que hoje serviços especializados na venda de Café, estão retornando o hábito do uso do café coado, em parte ajudado pelo busca na obtenção de bebidas ainda mais aromáticas e saborosas por diferentes métodos. A releitura do Café Coado por empresas que tem apetrechos de belo design desperta muito interesse em seus clientes, que provam cada vez mais do “bom e velho” café coado, porém inovado com métodos de preparo que tem como característica usar filtros que permitem maior retenção dos óleos, assim como fazem a extração mais rápida, diminuindo, assim, os teores finais de Cafeína e dando maior evidência aos sabores adocicados e elegantemente ácidos.

Ainda assim, há quem goste do café expresso, mesmo que o coado venha com louças banhadas a ouro, porque querendo ou não tem-se a sensação de pagar pelo rotineiro café que já se faz em casa, ainda que nem próximo se compare a técnica do barista especialista em cafeínados e nossa técnica rebuscada de ferver água e colocar o pó no coador.

Fato é que segundo o livro História do Café, de Ana Luiza Martins, desde que bons cafés deixaram de ser apenas produzidos para exportação, os brasileiros passaram a apreciar melhor o café e, paradoxalmente, os métodos que concentram sabores – como o espresso – não são os melhores para perceber a qualidade da bebida. É como se as partículas brigassem para chegar ao nariz e à língua. No café coado não há tanto congestionamento e as partículas ficam mais ágeis e melhores para serem degustadas. Ainda assim, os editores do Espresso Diário tem preferência pelo Espresso, cada qual com seu gosto, nada supera o delicioso sabor do café, seja coado ou extraído na máquina de expresso.

Fonte:
http://www.meridiano.com.br/blog/2012/10/cafe-coado-x-cafe-espresso/
http://coffeetraveler.net/os-blends-de-hoje-tem-mais-cafeina/
Imagem: http://www.cafefacil.com.br/blog/wp-content/uploads/cafeg1.jpg

O café e sua importância na economia brasileira

Sem dúvida desde pequenos ouvimos o quanto o café foi importante no desenvolvimento sócio-econômico de nosso país. O Brasil por ser um país tropical e ter uma terra de plantio ideal para o cultivo de muitos alimentos encontrou no café um motor para sua economia. Atrelada ao contexto histórico do Brasil, a atividade cafeeira pode ser considerada “a primeira atividade mercantil não colonial” , implantada no seio de um Estado nacional recém-criado. Essa atividade assistiu o processo de diversificação da estrutura social, acompanhada do surgimento da vida urbana em razão do desenvolvimento, bem como as transições nas relações de trabalho e impetração de leis.

A colônia ainda desenvolvia-se quando com o auxílio da mão-de-obra livre, oriunda principalmente da imigração européia, a atividade tomou maior fôlego, mesmo que inicialmente esta estivesse calcada no uso de mão-de-obra cativa que se estendeu até 1888, ano de assinatura da Lei Áurea, a qual aboliu a escravatura no Brasil. Essa mudança coincide com a “transição capitalista” que definiu a nova divisão do trabalho, “base das relações imperialistas” , com a conseqüente expansão do movimento internacional de capitais, que ao entrarem no contexto econômico de nosso país, impulsionaram a rápida disseminação da cultura.

Essa mudança nas relações da mão-de-obra permitiram que houvesse um maior volume capital de giro para a movimentação no país. O que antes tinha um custo nulo para o latifúndio, com o advento da mão-de-obra imigrante fez com que houvesse uma movimentação financeira em nossa região. Exigiu assim grande volume de capital de giro para a sua sustentação, colaborou para a consolidação do Sistema Financeiro Nacional, implantado pela Família Real Portuguesa em 1808. A necessidade de um sistema que financiasse a produção e toda a sua infra-estrutura, passou a ser ainda mais importante quando a figura do comissário perdeu sua importância e a do exportador, geralmente agente de grandes empresas estrangeiras, passou a ter nas mãos, o poder de comprimir os preços do produto. Assim a então colônia dava seus passos largos a emancipação. Para isso no entanto, eram necessários muitos recursos para que houvesse a transformação e desenvolvimento do Brasil, estes em sua maioria foram oriundos de empréstimos realizados junto à bancos estrangeiros e foram fundamentais para a instalação de ferrovias, modernização dos portos brasileiros, abertura de estradas, pontos de beneficiamento. Entretanto, trouxe consigo, a ilusão do “dinheiro fácil” , e os investidores locais acabaram contribuindo no que culminou em problemas que vão desde a desorganização do sistema bancário – que permitia a emissão de moeda em cada casa bancária sem a existência de lastro, aliada aos déficits orçamentários, deflagrando assim a chamada inflação, até o abandono das lavouras de subsistência e aumento da importação de alimentos, já que os agricultores visando os lucros atrativos do café, deixaram de lado as demais culturas.
Por conta dos recursos das exportações, que no final do século XIX respondia por cerca de 80% das receitas de nossa balança comercial, importância essa que manteve seu auge até o final da Segunda Guerra Mundial (1938-1945), o café proporcionou a sustentação do aparelho político e administrativo do Regime Republicano, além de ter sido o fornecedor de recursos para a instalação do parque industrial nacional. Muitas vezes a maioria das pessoas não se da conta que o café, presente na mesa da maioria dos brasileiros e apreciado por muitos adeptos nas cafeterias espalhadas pelo Brasil, sem dúvidas atuou “como elemento dinamizador da economia na medida em que gerou um capital excedente investido em outros setores que não o agrícola, e na medida, ainda, em que criou um mercado consumidor para novos produtos” , mesmo que nesse caso alguns estudiosos considerem que essa transferência de recursos tenha ocorrido em razão da necessidade de frear a sua expansão, evitando-se assim o risco da superprodução. Esta importância da renda cafeeira nas exportações do Brasil, permitiram alterações na política econômica, e redefiniram as relações financeiras com o exterior, em razão dos muitos investimentos estrangeiros que aqui estavam sendo realizados. Com isso a política cambial passou a ser melhor elaborada, assim como as preocupações com a padronização dos produtos comercializados, mesmo de forma simplificada, passaram a fazer parte do dia-a-dia do exportador.

O café, planta nobre que deixou as montanhas etíopes, em solo brasileiro, gerou riquezas e com elas os primeiros passos de uma nação e até hoje movimentam grande capital no país. Hoje temos diversos outros setores que movimentam a economia, mas dentre todos, sem sombra de dúvida o café ainda se mantém desde os primórdios de nossa nação como o principal injetor financeiro do país. E a tendência que este continue a se consolidar como importante motor em nossa economia é cada vez maior, já que de uns tempos para cá o café vem sendo algo de extrema apreciação entre muitos consumidores.

A palavra café deriva do árabe “gahwa” que significa vinho, o café até mesmo por esse motivo, foi conhecido como vinho da Arábia ao chegar à Europa no século XIV. Sua história começa com a “lenda de Kaldi”, um pastor de cabras que foi o primeiro a descobrir o valor estimulante do café. Inicialmente ele foi consumido cru, na maioria das vezes macerados, e misturados à comida, e somente mais tarde a infusão do café foi descoberta. Os grãos do café passaram a ser torrados somente no século XVI, na Pérsia.

Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial e de café, com colheita de 40 milhões de sacas/ano, e isso representa 30% do mercado internacional. O café brasileiro está entre os melhores do mundo, somos o segundo maior consumidor, e a cada dia estamos ganhando mais respeito e reconhecimento internacional. Os melhores cafezais estão no cerrado mineiro, mas possuímos plantações nos estados de São Paulo, Bahia, Espirito Santo e Paraná.

O café sem duvidas é um dos maiores ingredientes presentes no mundo, e possui representatividade na maioria dos países. Especificamente no Brasil, o café ganha cada vez mais espaço.

Fonte:
http://www.petitgastro.com.br/a-historia-do-cafe-a-e-marcante-importancia-no-crescimento-do-brasil/
http://sindicafe-mg.com.br/plus/modulos/conteudo/?tac=importancia-da-cafeicultura

As novidades do mundo do café

Todos sabemos que a xícara de expresso que chega até nos na mesa da cafeteria tem muita história para contar, porque do momento que a semente foi lançada ao solo até o momento da extração pelo barista o café passou por uma complexa série de alterações e preparo.Trabalhando como uma engrenagem, o fruto é tirado do pé e segue um caminho com muitos estágios até chegar à xícara de alguém. A última etapa desta engrenagem é o barista, e não por ser a ultima não é menos importante, muito pelo contrário o expresso deve ser tão levado a sério que se extraído de forma incorreta ou por alguém que não entende do processo, toda uma cadeia fica comprometida e pode até se perder. Aqui no Brasil, a função ganhou esse nome há pouco mais de dez anos. Mas pelo que ele é responsável? Essencialmente, esse profissional prepara o café e as bebidas que tenham o grão como base. Mas, com o crescimento do mercado de café especial e de qualidade, ganhou novo status no mundo da gastronomia e, hoje, é conhecedor e atuante em outros estágios da cadeia cafeeira.
Uma vez ao ano campeonatos mundiais, com diferentes categorias, que colocam em destaque todas as habilidades dos baristas acontece num lugar diferente do país. Realizados dentro de feiras de negócios, os campeonatos mostram soluções profissionais que ainda nem imaginamos ver em cafeterias pelo mundo.

E aqui reproduzimos na íntegra algumas novidades selecionadas para os leitores da revista Espresso, e o EspressoDiario traz para refrescar a memória de seus leitores. Acompanhe:

O café natural mais presente
Durante muito tempo o café natural foi visto como vilão. Como ele é um fruto mais sensível à fermentação em terreiro, pois seca com a casca, acabava sendo descartado nas apresentações. Hoje, com novas técnicas nas fazendas para o processamento do fruto, o natural apresenta qualidades de doçura que são superiores aos cafés lavados e cerejas descascados. A barista japonesa Miki Suzuki optou por um blend de café natural e conquistou o quarto lugar.O que pode mudar para o consumidor? Cafés naturais, quando melhoram a qualidade, aumentam a possibilidade de novos sabores nas xícaras. No Brasil, este método de processar café é o mais usado pelos produtores que, a cada dia, evoluem as técnicas no campo para obter ótimos resultados.

Métodos de preparo de café
Na competição mundial, o preparo do espresso é obrigatório como ingrediente-base para os drinques de criação. Porém, os baristas estão usando outros métodos de preparo para acrescentar a suas bebidas. Utensílios criados mais recentemente para o café filtrado, como a Hario V60 e a Clever, foram amplamente aproveitados para infusões de folhas, cascas do café e, claro, o próprio café moído. Esses processos são práticos e, com um produto de qualidade, resultam em bebidas limpas.O que pode mudar para o consumidor? A versatilidade de tipos de preparo proporciona experiências sensoriais diversas e abre possibilidades para se conhecer a complexidade do café.

Café não é só um grão
O café é um fruto complexo, com casca, mucilagem e grão. E por que não usar todas as partes dele? Foi com esse princípio que trabalhou o salvadorenho Alejandro Mendez, em 2011, quando ganhou o mundial. Este ano, novamente a desconstrução do grão foi utilizada. Desde a colheita, o guatemalteco Raul Rodas se envolveu nos processos de beneficiamento, secagem e depois na torra. Ele trouxe cascas de café, o grão com a mucilagem e também o fruto inteiro. Fez infusões usando a Clever e lançou mão de torras claríssimas para testar o pó de café ainda “cru”. Provou que o café não é só um grão.O que pode mudar para o consumidor? Não é fácil inserir o fruto fresco para clientes em cafeterias pelo Brasil. Mas, por sermos um país produtor, algumas dessasexperiências podem ser testadas em bebidas com edições limitadas na época da colheita.

QUE TIPOS DE CAMPEONATOS EXISTEM?
Campeonatos tradicionais de preparo de café, como o World Barista Championship (o mundial da categoria), o World Cup Tasters Championship (de prova de café), o World Brewers Cup (de preparo de café filtrado), o Cezve-Ibrik Championship (de café turco) e o novo Coffee Roasting Challenge (de torra), além do World Coffee in Good Spirits (de café com bebida alcoólica) e World Latte Art (de desenho com leite no café).

Baristas na torra
A torra é uma das etapas mais importantes da cadeia do café. Os baristas sabem disso e têm cada vez mais controle deste processo. Acompanhar de perto os grãos verdes se transformarem em grãos torrados demanda muito treino, testes e provas dos cafés. Segundos fazem diferença, e a escolha dos melhores grãos dá um resultado final muito distinto. E, por isso, crescem os estabelecimentos que buscam torrefadores compactos para fazer os próprios perfis de torra.O que pode mudar para o consumidor? Cafés torrados nas cafeterias são mais frescos e podem resultar em microlotes especiais, depois de o barista fazer muitos testes com o torrador.

Cafés de origem única
Os blends com diferentes grãos de origens diversas eram amplamente usados nas apresentações e nas cafeterias pelo mundo. Hoje, a valorização também passou a ser para os grãos de origem única, que têm nas características principais o fato de serem produzidos em uma fazenda ou região e não serem misturados a outros grãos. O uso de cafés como base para blends permanece, mas notas particulares de sabor estão mais valorizadas.O que pode mudar para o consumidor? O café brasileiro era amplamente usado como base para blends no mundo todo e não conhecíamos as características particulares de cada propriedade. Hoje é possível provar nas cafeterias grãos especiais em microlotes de fazendas nacionais.

O chá como referência
Assim como o café, o chá é preparado por meio de infusões. Esta similaridade é, muitas vezes, usada pelos baristas durante as apresentações para fazer relação entre os produtos. Neste ano, o mexicano Fabrizio Ramírez Sención trouxe utensílios de chá para servir seu café e também ousou ao preparar uma infusão com folhas de café e alguns sabores básicos do fruto em seu drinque. A técnica usada remetia ao preparo de chá oriental.O que pode mudar para o consumidor? O chá gourmet já entrou com grande força no Brasil e a integração com o café só faz crescer ainda mais este mercado de bebidas ligadas ao encontro e ao bem-estar.

O nível está mais alto
Europeus sempre dominaram as finais das competições nos últimos dez anos. Mas, atualmente, americanos do Norte e do Sul e orientais vêm também se destacando nas apresentações. O mundo do café ficou globalizado e novidades chegam a todas as partes do mundo de forma muito rápida, através de vídeos, treinamentos e intercâmbios entre profissionais. Assim, o nível dos baristas que competem é similar e leva ao acirramento a cada ano.O que pode mudar para o consumidor? Equipamentos, técnicas e métodos, quando chegam quase simultaneamente aos países consumidores de café, elevam o nível de conhecimento dos apreciadores e aumentam as possibilidades de mais pessoas gostarem de ter uma experiência nova com a bebida.

O filtrado é cool
Baristas que participam do mundial estão migrando para o Brewers Cup, o campeonato de preparo de café filtrado. O utensílio escolhido para fazer o café pode ser aeropress, french press, Hario V60, Clever, entre outros que mostrem a habilidade do barista na escolha do grão, da torra, da moagem e do tempo de infusão. Estes preparos estão cada vez mais presentes em cafeterias pelo mundo.O que pode mudar para o consumidor? Um mesmo café pode se modificar muito ao ser preparado em métodos distintos. A oportunidade de identificar estas diferenças e comparar as notas da bebida pode ser mais sentida pelos apreciadores de café por todo o Brasil.

Contato direto com o produtor
O décimo item e o mais importante. A relação entre cafeicultor e barista. Antes inexistente, hoje muito estreita. Baristas de todas as partes do mundo querem conhecer o rosto de quem colheu seu café. Querem saber se eles utilizam boas práticas sociais e ambientais, quais processamentos usam nas fazendas e até viajar para conhecer as propriedades. Esta intimidade fez com que as trocas entre as pontas fosse muito enriquecedora para o crescimento de toda a cadeia de apaixonados pelo café.O que pode mudar para o consumidor? Uma revolução no mercado de café vem buscando um futuro sustentável para o produto. Comércio justo que beneficie toda uma cadeia passa desde a fazenda até chegar ao apreciador, que é quem mais ganha com toda essa integração que vem ocorrendo.

Fonte:
http://revistaespresso.uol.com.br/barista/agora-e-na-coreia-o-mundial-de-latte-art-e-coffee-in-good-spirits.html

O café – o novo vinho do mundo

Há quem aprecie um bom vinho num final de tarde, inicio de noite, após um dia inteiro de trabalho, ou num final de semana de descanso, atitude de muita valia e bom gosto, apenas uma taça e há uma sensação de leveza e relaxamento. No entanto, como dito no artigo anterior o álcool tem a péssima desvantagem de tornar-nos letárgicos, e não a toa após um bom vinho, não hesitamos em dormir. E é aqui que entra o café, que há muito tempo era apenas uma simples bebida presente nas mesas de café da manhã, mas que de uma forma frenética se transformou numa paixão e há quem arrisque deste ter se transformado uma nova forma, mais saudável, para o momento de relaxamento e prazer, o café se torna o “novo vinho”.
O jornalista argentino Nicolás Artusi publicou na Argentina o livro Café – De Etiopía a Starbucks: La História Secreta de la Bebida más Amada y más Odiada del Mundo. Já na introdução do livro o autor confessa: “Sou viciado: tomo cerca de dez xícaras por dia”. O livro ainda não tem previsão de lançamento no Brasil).
O vício de Artusi comprova um fato que ronda cada xícara de café servida: a cafeína é a droga mais popular do mundo; por isso, sempre esteve no centro de disputas de poder, desde sua descoberta, na Etiópia. O livro reconta a história da bebida para contextualizá-la no cenário atual e, assim, tentar explicar a importância que o café ganhou na cena gastronômica, em que os consumidores, cada vez mais bem informados, exigem qualidade.
Ex-editor do jornal argentino Clarín e colaborador de títulos como a revista Rolling Stone e o jornal Le Monde Diplomatique, Artusi passou meses pesquisando sobre a bebida e concluiu que o café vive sua fase de maior valorização. Segundo o autor mesmo diz este “É o novo vinho”. Em torno do café, surge um mercado cada vez mais especializado, com profissionais que se dedicam a estudar o cultivo do grão, o processamento do produto e o preparo da bebida como já mostrado em outros artigos do Espresso Diario.
Passou a usar o título de “sommelier de café” depois de fazer um curso sobre a bebida na Escuela Argentina de Sommeliers e criar o blog especializado homônimo sommelierdecafe.com. Decidi levar o café a sério”, afirma. Artusi acredita que o café deve ganhar mais importância nos próximos anos.
Ao ser questionado na revista Paladar sobre qual a fase que o café se encontra o autor do livro diz estarmos na “terceira onda” do café. A primeira foi a valorização dos cafés tradicionais, como aconteceu aqui na Argentina, e o resgate de métodos como o café filtrado, como houve nos Estados Unidos. A segunda começou com a abertura de redes como Starbucks, que espalharam a ideia de café de origem. Agora, a terceira onda é marcada pela busca de uma experiência mais satisfatória. A nova geração de consumidores exige preparações rigorosas, níveis ideais de qualidade e, com essa demanda, o barista ganhou importância. O especialista em preparar cafés voltou a ter peso, não obstante as cafeterias pelo país começam a procurar baristas com boa formação e experiência para assumirem a “gerência” destas cafeterias.
Na entrevista o autor explica que o café ganhou um tratamento mais cuidadoso e especial ainda no final da década de 1970, quando um grupo de ex-hippies californianos começou a abrir pequenas lojas de grãos especiais. Nos anos 1980, nos EUA, foi criada a Associação de Cafés Especiais da América, que até hoje zela pelas características do bom café. Foi uma resposta a bebedores mais exigentes, que se dispuseram a acabar de vez com o hábito inconsciente, irreflexivo e automático de tomar café ruim.
Os pioneiros foram os fundadores das primeiras cafeterias especiais, como Erna Knutsen, uma norueguesa residente nos EUA, Paul Katzeff, entusiasta defensor da revolução nicaraguense (país conhecido pela qualidade de seus grãos), e Alfred Peet, imigrante holandês que levou de Amsterdã para Berkeley, no norte do Estado, sua paixão por cafés raros. Anos depois chegaram as cafeterias Blue Bottle, Intelligentsia e Stumptown, todas nos EUA, que elevaram o café a outro nível. A influência delas chegou à Europa e à Austrália e depois se espalhou como uma onda gastronômica. E agora no Brasil a passos lentos temos cafeterias que começam a seguir a tendência e preocupar-se com as exigências rigorosas de clientes que agora estudam o café.
A revista questiona sobre a influência política sobre o café. E o autor explica que o café é a segunda commodity do mundo, um negócio milionário que foi o tesouro de ditadores por anos. A democratização de países latino-americanos e alguns africanos flexibilizou o comércio. Mas o maior desafio é corrigir as injustiças dessa que é uma das indústrias mais desiguais do mundo.Redes como a Starbucks democratizam o café?
Apesar das duras críticas a redes como Starbucks que de certa forma tiram a identidade do mercado, e corroboram o imperialismo americano, mesmo de forma não intencional, na visão do Espresso Diario, o autor vê uma influência positiva da Starbucks pois esta dá a oportunidade de difundir pelo mundo a ideia dos cafés de origem (em muitas cidades, é impossível conseguir grãos da Etiópia, Sumatra ou Guatemala, por exemplo, fora da rede). Além disso, sua principal importância é ter introduzido uma nova geração de bebedores: os jovens, que tinham trocado o café por outras bebidas mais emocionantes.
Com o público, cada vez mais informado, que exige na xícara uma bebida de melhor qualidade e que questiona a origem do grão e todas as suas características sem dúvida nenhuma em um futuro próximo, que já é presente em algumas localodades o café será ainda mais importante à mesa. O café é o novo vinho. E, como o vinho, terá uma legião de especialistas que exigirão tipos de varietais (grãos single origin), formas de torrefação e métodos de preparação ainda melhores, para que se possa levantar a xícara e dizer “saúde!”. E esta tendência para nós que não podemos percorrer um estado diferente e ficamos curiosos para provar do café daquela região, e descobrir as cafeterias que há naquela cidade, estamos cada vez mais felizes com essa frenesi do café.

Fonte:
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=59&infoid=3647

Imagem: https://pbs.twimg.com/media/Bsl8M6uIUAA0sNF.jpg:large