Inflação em alta, mudança no mercado

Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, especialmente o econômico, assim como de que família pertence e nasceu.
A partir da Idade Contemporânea, com o desenvolvimento do sistema capitalista industrial (e mesmo do pós-industrial), normalmente existe a noção de que as classes sociais, em diversos países, podem ser dividas em três níveis diferentes, dentro dos quais há sub-níveis. Atualmente, a estratificação das classes sociais segue a convenção baixa, média e alta, respectivamente classes C, B e A. Sendo que as duas primeiras designam o estrato da população com pouca capacidade financeira, tipicamente com dificuldades econômicas, e a última possui grande margem financeira.
A classe média (B) portanto, o estrato considerado mais comum e mais numeroso, que, embora não sofra dificuldades financeiras, não vive propriamente com grande margem financeira como a classe A. Nota-se que nos países em desenvolvimento a classe média é menor número em relação a classe baixa.
Nos últimos anos foi exatamente a classe mais numerosa, a classe C, que roubou as atenções das empresas, principalmente frente as inúmeras campanhas populistas e incentivos governamentais da atual gestão, quando “retirou” muitos da margem da pobreza, fato confirmado segundo pesquisas, e até mesmo conseguiu elevar alguns grupos de classe, da baixa para a média baixa (subdivisão da classe média), no entanto essas não foram sólidas e permanentes o suficiente para sustentar tal feito. Tanto que em 2014, os consumidores a puxarem o crescimento econômico do país foram os do o topo da pirâmide. Os empresários que apostaram nesse segmento, cada vez mais exigente e sofisticado, se deram muito bem.
A inflação e a alta dos juros, atualidade cada vez mais séria e freqüente em nosso país, também afeta as classes A e B, mas de maneira diferente, como afetam a classe C, que apesar de terem conseguido com os míseros incentivos financeiros do governo a melhorarem sua condução financeira, não conseguem se sustentar como antes frente a constante alta dos preços, que afeta principalmente a área alimentícia e de serviços. Para a classe média a inflação dos serviços é a que mais incomoda, mesmo que a alta dos preços no mercado causem desconforto. O resultado disso é que, em vez de gastar comendo fora de casa, por exemplo, passa-se a comprar mais no supermercado e, ao mesmo tempo, procurar produtos de melhor qualidade para compensar o conforto perdido. Segundo o analista Ilo de Souza, da Nielsen, esse fenômeno é conhecido no mercado como trade up. “Uma vez que o brasileiro experimenta uma mercadoria mais sofisticada, ele não volta mais atrás”, diz Souza.
Afinal como Souza lembra “Quem se acostuma com o bom não quer voltar para o mediano.”
Diante da instável economia brasileira, e inflação em alta, os consumidores tendem a olhar mais os preços antes de comprarem, ou freqüentarem os locais que antes estavam acostumados. Com isso, o que fideliza o cliente, mesmo que o menu tenha ficado menos atrativo, são pequenas mudanças no estabelecimento que fazem com que o cliente sinta-se menos incomodado com o fato de perder seu poder de compra. Há locais que apostam numa mudança no visual do estabelecimento, atrativos diferenciados, entre outros mimos aos seus clientes.
Independente, o bom é que o consumidor que freqüenta um bom lugar sempre terá vantagens que o convencem a voltar no outro dia. A verdade é que todos nós esperamos que a estagnação financeira sofra mudanças radicais e retorne aos pontos ideais e superávites de antigamente.

Imagem:
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Fonte:
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Classe_social

http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=59&infoid=3652